Ergonomia na Prática é tema do minicurso promovido pela ABQV e IESAPM

No último dia 31 de julho, o Instituto de Ensino Superior da Associação Paulista de Medicina (IESAPM) e a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) promoveram, de forma virtual, o minicurso “Ergonomia na Prática: Gestão Eficiente e Contratação Inteligente”, realizado no âmbito do MBA em Gestão Estratégica em Saúde e Qualidade de Vida Integrada ao Negócio – organizado pelas instituições. 

O encontro foi moderado pela fisioterapeuta e especialista em Ginástica Holística Patricia Lacombe, que agradeceu a presença dos participantes e reforçou a importância da ergonomia. “É um prazer estar aqui com vocês neste minicurso para falar deste tema tão provocador, que trata sobre a importância da ergonomia e da gestão também.”

O minicurso foi ministrado pelas fisioterapeutas Maurem da Silveira, pós-graduanda em Ergonomia e Saúde do Trabalhador e membro do Comitê de Certificação da ABQV, e Denise Alegrette, especialista e gestora em Estratégias, Organizações e Inovações de Wellbeing e Saúde Integral do Trabalhador.

Sâmia Simurro, diretora de Certificação da ABQV e coordenadora do MBA Gestão Estratégica em Saúde e Qualidade de Vida Integrada ao Negócio, contou que durante o MBA os participantes tiveram contato com diversas disciplinas voltadas à gestão de Saúde e bem-estar nas organizações, como saúde mental, atividade física, alimentação saudável e ergonomia. “Como a abordagem da ergonomia foi mais introdutória, resolvemos aprofundar o assunto. Hoje, vamos trocar conhecimentos e transformar práticas baseadas em evidências. Espero que vocês sejam multiplicadores disso”, destacou.

Ergonomia na Prática

O minicurso teve como objetivo desmistificar a ergonomia, demonstrando sua importância na estratégia de programas de qualidade de vida, na produtividade e na prevenção. Além disso, capacitar o gestor a ser um cliente crítico e estratégico, apresentando parâmetros técnicos.

Patricia Lacombe explicou que a ergonomia não deve ser encarada apenas como um conjunto de regras, mas sim como uma forma de viver e trabalhar melhor, com o menor gasto energético possível.

Em sua apresentação, Maurem da Silveira complementou que a ergonomia, ao adaptar o trabalho às capacidades e limitações humanas, reduz erros operacionais e retrabalhos, diminui o tempo de execução de tarefas, aumenta o desempenho funcional, melhora a satisfação e o engajamento e estimula a inovação nos processos, resultando em maior eficiência organizacional, com ganhos sustentáveis a médio e longo prazo.

Ela também apresentou os indicadores estratégicos, que ajudam a monitorar o impacto do ambiente e das condições de trabalho na Saúde e no desempenho dos colaboradores, como absenteísmo, presenteísmo, afastamentos e produtividade. 

Na segunda parte do minicurso, Denise Alegrette compartilhou um case prático com a criação de um procedimento obrigatório para o manuseio de bobinas de papel na Suzano, ilustrando como a ergonomia pode ser aplicada com sucesso de forma prática e mensurável.

Para finalizar, ela reforçou que o segredo de programas bem-sucedidos está no comprometimento da alta liderança e na escuta ativa dos colaboradores. “A ergonomia tem que ser uma cultura dentro da empresa e precisa existir com muito diálogo”, concluiu.

Fotos: Reprodução minicurso

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