IESAPM e ABQV realizam live sobre Gestores do Futuro

Especialistas abordaram as competências-chave para a promoção de Saúde nas diferentes organizações

Na última terça-feira, 29 de julho, o Instituto de Ensino Superior da Associação Paulista de Medicina (IESAPM) e a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) realizaram a live “Gestores do Futuro: Competências-Chave para a Promoção da Saúde nas Organizações”. O tema faz parte do MBA em Gestão Estratégica em Saúde e Qualidade de Vida Integrada ao Negócio, promovido pelas duas instituições.

A psicóloga e coordenadora do MBA, Sâmia Simurro, foi a moderadora do bate-papo, demonstrando que o objetivo do encontro era trazer valor para quem já atua ou deseja atuar com gestão de Saúde dentro das organizações ou que queira empreender nesta área, oferecendo produtos e um bom projeto nas companhias.

“Não dá mais para ficarmos só nas competências técnicas. Os gestores do futuro desafiam essa nova gestão para que ela possa integrar cada vez mais estratégias de negócios e para que a gente possa utilizar todas essas novas tecnologias a favor da oferta de produtos de maior qualidade. O MBA em Gestão Estratégica em Saúde e Qualidade de Vida Integrada ao Negócio é uma formação pensada em desenvolver essas competências essenciais, que os programas e a nova atuação em Saúde exigem. Além das técnicas, o novo gestor tem que ter competências comportamentais”, explicou.

Trabalho multidisciplinar

A médica do trabalho e professora do MBA da ABQV Débora Yumi Fukino relembrou que o curso acredita muito na transformação das organizações por meio da capacitação e salientou a importância de ter uma equipe multidisciplinar contribuindo neste sentido.

“Não é um curso em que você só fica assistindo horas de aula, nós temos grupos ativos com muitas pessoas, divididas aleatoriamente, com personalidades e experiências diferentes. É uma equipe multidisciplinar e isso reforçou ainda mais o meu conhecimento de entender e incorporar que as mudanças e as transformações precisam passar muito pela experiência do usuário. Se você quer ter Saúde, tem que ter multi e interdisciplinaridade”, destacou.

Israel Lemos, enfermeiro e gestor do serviço de Saúde, Bem-estar e Sustentabilidade Ambientar no Hospital Adventista de Manaus, demonstrou como os aprendizados obtidos durante o curso vêm sendo aplicados na prática em sua instituição, envolvendo escuta ativa às necessidades dos colaboradores, canal de integridade e de comunicação interna, campanhas de Saúde e envolvimento.

“Nós começamos o nosso programa a partir de uma escuta com o colaborador, começamos a ouvir as dores deles e criamos projetos e programas para isso. Nós ouvimos suas demandas, trazemos interação e depois voltamos para o time. Olhamos para a população que cuida do outro, que são os profissionais da Saúde, e começamos a fazer o investimento para cuidar deles também.”

Capacitação

Formada em Educação Física, Débora Mendonça é consultora e mentora em Gestão de Programas de Qualidade de Vida. Ela recordou que durante a graduação não teve aulas voltadas à gestão e foi a partir da necessidade de se especializar e se capacitar que encontrou a ABQV, participando ativamente das atividades da Associação no intuito de expandir os seus conhecimentos.

“Eu quero ser vista como uma pessoa que tem a gestão como competência base, com condição de propor algo a mais, como uma consultoria voltada à qualidade de vida, montar programas de acordo com a necessidade do cliente, criar estratégias e objetivos. Me aperfeiçoei, reciclei, conheci pessoas novas, ampliei meu leque de aprendizados e hoje estou no mercado com essa característica e esse objetivo de ser uma autoridade na qualidade de vida no trabalho”, demonstrou.

A administradora Marisa Mateus dos Santos encerrou as apresentações e relatou que as competências adquiridas durante o MBA a ajudaram a ter mais concentração e a se focar melhor para alcançar resultados e aumentar o engajamento, otimizando os recursos para atender as necessidades da população. Com isso, possibilitou a redução da sinistralidade da instituição em que atua.

“Nós trabalhamos em várias ações, como o bom uso do plano para mitigar o risco de fraudes. Eu preciso muito das equipes de Saúde, dos médicos, nesses comitês, porque eles são o meu olhar lá dentro. Assim, a gente trabalha melhor a escuta. Ouvindo melhor as pessoas e trazendo mais ações, planos e programas que façam sentido, nos ajudou a reduzir a sinistralidade”, concluiu.

Fotos: Reprodução live

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